quinta-feira, 25 de outubro de 2007

18 de setembro de 2007

A reunião deste grupo surgiu de amizades e experiências transversais entre estes cinco artistas. E a música, a dança, a luz e o vídeo são os elementos e as áreas onde estes artistas atuam e onde cruzam seus percursos.
O trabalho que foi realizado no espaço da Galeria do DMAE, na Exposição Percursos foi uma primeira experiência coletiva, onde o tempo (kairós e cronos) e o movimento foram os elementos comuns, e o corpo é o que une e de onde partiram as experimentações com a luz, a música e a imagem.

Fabio Mentz

Músico, compositor, multi-instrumentista, produtor e astrólogo. Fagotista da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, atuou em trabalhos de artistas como Arthur de Farias, Hique Gomez, Marcelo Delacroix, Cuidado que Mancha, Coca Barbosa, Relógios de Frederico, Cláudio Levitan, Sérgio Karan. Criou a música de peças teatrais como Os Reis Vagabundos (1982), de Maria Elena Lopes, Esconderijos do Tempo (1996), de Mário Quintana, direçâo de Elena Quintana e Marco Fronchetti, Larvárias (2006) de Daniela Carmona, tendo como tônica o improviso, a pesquisa com a interação e integração das linguagens. Fez música ao vivo para cinema mudo em O Silêncio e o Movimento (1993), de Marta Biavaschi, bem como trilhas de curtas e documentários.
Produziu seu próprio cd Cantigas (2003) com Quarteto, Prêmio Açorianos de Melhor CD de Música Instrumental de 2003, participando da mostra Rumos Itaú (2001/2002), o cd de Dimitri Cervo, Toronubá (2006), Prêmio Açorianos de Melhor CD Erudito 2006, e co-produziu também trabalhos com Hique Gomez, Arthur de Farias (Música pra Gente Grande) e Sri Hanuman (Darshan-2005).

Juliano Ambrosini

Documentarista e Montador. Mora em Porto Alegre, onde trabalha como diretor e montador no mercado publicitário desde 1996. Nos últimos anos tem se dedicado a produção de documentários. Atualmente está produzindo um documentário sobre a Ocupação 20 de novembro em Porto Alegre, e em fase de montagem da versão longa-metragem do documentário Olhares da Cidade. Trabalha no Laboratório Experimental, núcleo de produção audiovisual e atelier de vídeo, junto com Marcelo Gobatto. Destacam-se como principais trabalhos, a direção em parceria com Paulo Leônidas no documentário O Pensamento Mágico - A Cultura da Tolerância Religiosa no Brasil (em fase de finalização), co-direção e montagem do documentário Olhares da Cidade de Marcelo Gobatto, e a montagem do premiado documentário Senhora Liberdade (2005), de Caco Souza. Como montador, destaca-se também a edição dos vídeos da videoinstalação Já não há mais tempo (Salão Nacional Victor Meireles, Dez/2000 - MASC – Museu de Arte de Santa Catarina, Florianópolis/SC. Prêmio aquisição); Cronovideografias II (exposição A Universidade da Fotografia, Museu da UFRGS, POA) e La Memória Herida (exposição La Memoria Herida, Museu da UFRGS), trabalhos do artista plástico Marcelo Gobatto.

Luciane Coccaro

Mestre em Antropologia Social UFRGS/1999. Professora Adjunta do curso de Graduação Tecnológica em Dança na ULBRA/Canoas. Principais Cias: Terpsí teatro de dança, 1990/94, direção Carlotta Albuquerque, Muovere Cia. de Dança, 1996/97 e 2000/2001, direção Jussara Miranda, Depósito de teatro, 2002, direção Roberto Oliveira. Cia do Bebê, 2003, direção Ramiro Silveira e Bailimbembom, 2004, direção Airton Tomazzoni. Prêmio Açorianos de Melhor Bailarina em 2000 e Prêmio Volkswagen de teatro 2003/SP.
Dirigiu os espetáculos de dança contemporânea: Tempo que resta, Sexteto de dança (POA 2006) com participação no Porto Alegre em Cena do respectivo ano; Ache seu par, Cia LuCoc (POA 2007). Fez orientação coreográfica do espetáculo Chão de Robson Lima Duarte (POA 2007). É coreógrafa do Grupo Experimental de Dança da ULBRA (Canoas 2007) além de ser coreógrafa do próximo espetáculo da Cia LuCoc chamado Física Prática I. Atualmente se dedica a montagem do espetáculo Estados Corpóreos, projeto que conta com o incentivo do prêmio FUMPROARTE 2007.

Marcelo Gobatto

Artista plástico, professor, produtor e diretor de vídeo. Mora em Porto Alegre, onde atualmente desenvolve sua pesquisa de doutorado em Poéticas Visuais no Instituto de Artes da UFRGS, onde se formou em 2000. Desde então tem uma produção regular como videoartista, tendo realizado diversos projetos de videoinstalação e participado de inúmeras exposições. Tem videoinstalações premiadas e que estão nos acervos do MASC - Museu de Arte de Santa Catarina - e no MAC - Museu de Arte Contemporânea - do Paraná. Professor da UNESC (Criciúma,SC) entre 2000/2002, hoje tem um atelier de vídeo onde dá cursos e orienta alguns artistas.
Trabalhando com produção de vídeo desde 1990, atualmente está produzindo um documentário sobre a Ocupação 20 de novembro em Porto Alegre, e em fase de montagem da versão longa-metragem do documentário Olhares da Cidade. Trabalha no Laboratório Experimental, núcleo de produção audiovisual e atelier de vídeo, junto com Juliano Ambrosini.
Desenvolve também trabalhos com outros artistas, entre eles a parceria com o músico James Correa, no projeto da videoinstalação Palavra Proibida apresentada em 2004 e com os artistas Luciano Zanette e Claudia Paim. Com eles participa do grupo POIS, tendo feita algumas intervenções, entre elas Território Sonoro - apresentado no Fórum Social Mundial em 2005 e organiza desde 2006 a Mostra de Vídeos Bastardos.

Mirco Zanini

Sua trajetória como artista da luz inicia-se em 1997, com a criação do Coletivo Antropóides, grupo de pesquisa em Performance Art, que utilizava o fogo como elemento simbólico, estético e como meio iluminante, através da criação de cenários incendiáveis e da utilização de técnicas de pirofagia. Em 1999, freqüenta o Curso de Iluminação Cênica no Depto. de Artes Corporais da UNICAMP/SP, e passa a exercitar seus novos conhecimentos no circuito universitário. De volta a Porto Alegre desde o ano 2000, já realizou inúmeros trabalhos nas áreas de teatro, dança, música, artes visuais e eventos.